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Dos 937 parques eólicos instalados no Brasil, 827 estão no Nordeste, com a liderança individual recaindo em 261 parques em operação no Rio Grande do Norte. Em sua fala no Brazil Windpower nessa terça-feira, 12 de setembro, a governadora do estado, Fátima Bezerra, salientou que o planejamento estratégico potiguar está focado na expansão das renováveis olhando também para a fronteira offshore, citando como um dos trunfos do seu primeiro mandato o projeto Porto Indústria Verde, o primeiro porto a ser instalado no país originalmente voltado para essa indústria, envolvendo também o hidrogênio verde e seus derivados.

“Temos produção de 8,4 GW eólicos e mais de R$ 30 bilhões em novos projetos contratados, com a previsão de chegar a 2026 a casa de 13,4 GW ”, destaca a governadora, afirmando que os demais estados da região trabalham com carteira que passa dos R$ 150 bilhões em aportes, rogando pela necessidade dos novos leilões de transmissão e a prorrogação das medidas tributárias. Atualmente o RN tem 95% da sua energia consumida oriunda de fontes renováveis.

Fátima também mencionou a primeira planta piloto de H2 verde voltado ao combustível avançado a ser construída no estado, em parceria com o Senai e cooperação Brasil-Alemanha, além dos lançamentos da semana passada envolvendo estudos técnicos locacionais voltado a apontar a infraestrutura necessária para a transmissão da energia offshore no futuro.

Segundo ela, todas as ações acontecem em parceria com a academia, a partir de três agendas imprescindíveis. “Fazer o dever de casa, aprovando os marcos regulatórios; discutir a tributação de forma clara e objetiva e que a transição energética passe pelo crivo da justiça social”, reforça.

Alagoas quer diversificar matriz

Em outra apresentação no primeiro painel do evento, a vice-presidente Operacional da Companhia de Saneamento de Alagoas (CASAL), Laura Petri, representando o governador Paulo Dantas, ressaltou a liderança do estado na biomassa de cana e com grande potencial a partir do bagaço e eucalipto, assim como nas fontes eólica e solar, citando uma usina que está sendo implementada pela Veolia em Marechal Deodoro, além de um parque da Casa dos Ventos e os desafios no setor fotovoltaico.

“O objetivo da nova gestão é diversificar a matriz trazendo outros projetos, e para isso estamos fazendo alguns estudos a serem finalizados ao fim do ano para atração ao estado a partir de diretrizes para tecnologia verde”, explica a executiva, que conversou durante o evento com a presidente-executiva da ABEEólica, Elbia Gannoum, sobre a retomada e atualização do atlas eólico do estado.

Com relação ao hidrogênio ela informou conversas avançados com a Equatorial Energia para entrar na chamada pública estratégica prevista pela Aneel ainda nesse ano, com um projeto para desenvolver o vetor energético, receber empresas, e gerar valor capacitando as pessoas e melhorando a vida da população.

Por fim, Laura destacou que além de produzir água a CASAL pretende produzir energia também, já que é a consumidora mais eletrointensiva de Alagoas, a um custo mensal de 15 mil MWh. “26% alocamos em GD solar, 40% ao mercado livre e os 30% restantes ainda estão sendo estudados para melhor escolha”, finaliza.